Clonazepán Y Circo (tradução)

Original

Andrés Calamaro

Compositor: Não Disponível

Perdemos estabilidade
Não sabemos de que lado
Vamos a ficar parados
Se esgotou o natural
Mentimos uma vez mais
Não cantamos a verdade
Em nossa vida real
Sempre fumos decadentes
Tivemos a liberdade

Apertada entre os dentes
Alguém cantou não dá mais
Com as pálpebras coladas
Por um sonho adiado
Nos cansamos de lutar
Nome demais
E cada vez menos drible
O sorriso custa mais

De que país estou falando?
Os neurônios vão marchando
Muita farda, mas só cocaína
E com o preço que tem
Este lugar me convém
Gente fina, delinquente
Alguns já deputados
E brindo por nós

Os idiotas que os pagamos
Antes povo, hoje gente
Antes luta, hoje circo
Antes pão, hoje clonazepam
Pílulas, a última esperança negra
Pode pedir pílulas à tua sogra!
Não me diga a verdade, não me minta
Já percebi que não é o que era
Disso se dá conta qualquer um

Antes ou depois das rosas
Você vê através das coisas
Em nossa vida real
Sempre fumos decadentes
Tivemos a liberdade
Apertada entre os dentes
Alguém cantou não dá mais